Por Gustavo Santos
Quando
passei no concurso para trabalhar na até então desconhecida cidade de Ielmo
Marinho, não imaginava os largos passos que daria. Hoje me considero um
ielmomarinhense de berço. Amo meu trabalho e amo mais ainda trabalhar e poder
contribuir para o desenvolvimento desta cidade. Ao longo do tempo fui
construindo minha personalidade, meus gostos e ganhando meu espaço
profissionalmente. Sou um cara de muita sorte, tenho uma família incrível e
faço o que eu gosto.
Sou
muito falastrão, tiro sarro de tudo, brincalhão e às vezes tímido, mas tenho
uma vida bem quieta. Não sou muito da noite, de farra, prefiro o dia, não que
não goste da noite. Sou muito voltado para a família, em especial minha mãe.
Para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto.
Malhar;
ir ao cinema; tomar um bom suco de jaca ao leite e comer um belo pastel de
camarão no Pastelanche; comer açaí e cupuaçu com cobertura de leite condensado,
castanha, amendoim e coco na Toca; ir à Casa do Pão de Queijo, tomar meu shake mix de nutela com ovo maltine no
Chiquinho; ler livros que me agradam, assistir meus besteiróis na tv, trabalhar
e desfrutar com a família e amigos os prazeres da vida são atividades
fundamentais na minha vida.
Meu
filme favorito assisti ainda na infância “Os
Goonies” que traz em seu enredo uma busca pelo tesouro em uma aventura
deliciosa e uma garotada simpática e divertida. Lembro com carinho que na época
de criança todos os meus amigos queriam fazer parte de toda aquela aventura. Mas
na realidade tenho três filmes prediletos, gosto também do filme “Um sonho de
liberdade” que no fim traz uma grande descoberta e o clássico “O caçador de
pipas” do diretor Marc Forster.
Já
que falei dos meus filmes favoritos, vale também citar os livros que ganharam
destaque na minha vida. O livro infantil “É proibido miar” foi quem me abriu o
mundo das letras e leituras. Na minha adolescência conheci a escritora Clarice
Lispector e sua obra “A hora da estrela”, passando dessa etapa e chegando à fase
adulta, depois de ver o filme, resolvi ler o livro do escritor Khaled Hosseini “O
caçador de pipas”. Esses foram os livros que marcaram a trajetória da minha
vida e que de certa forma tiveram uma contribuição na construção da minha
personalidade.
Se
me perguntassem há uns anos atrás um lugar preferido, iria falar que não sabia,
ou então arriscaria dizer “Natal”. O tempo passou e minha escolha mudou. Hoje
não arrisco mais, já tenho uma certeza da minha escolha: Ielmo Marinho, a
cidade do abacaxi.
Amo
viajar e costumo dizer que viajar te faz abrir a mente. Sou um sonhador, com
vontade de colocar uma mochila nas costas e sair mundo a fora, conhecendo
culturas e pessoas diferentes. E na bagagem eu só levarei o que me traz
alegria, o que me faz sorrir! Não gosto de ficar quieto, sempre procurando algo
pra fazer. Sou católico, não praticante. Mas acredito em um ser superior. Tenho
o meu Deus e busco sempre estar em contato com ele.
Não
sou muito de viver em baladas, pra mim programas básicos com amigos, como, uma
boa pelada de basquete, conversas na calçada do vizinho, barzinhos ou um cinema
já me fazem muito bem. Sou muito família, e é a minha base, meu sustento. Meus
irmãos, sobrinhos e minha mãe são muito importantes pra mim. Adoro malhar, sou
muito vaidoso, procuro sempre saber se estou agradando tanto no físico como no
modo de falar, esse sou eu.
Apaixonado
pela vida, e pela graça de poder viver um dia após o outro. Tenho uma vontade alucinante em realizar meus
sonhos e não desperdiçar as oportunidades da vida. Tenho sempre um grande
desejo em representar orgulho aos que assim se “espelham” de alguma forma em
mim. Vivo também dias atrapalhados e deixo uma margem para o improviso. Procuro
sempre respeitar toda opinião dada, afinal em algum momento quero que respeitem
a minha. Sou determinado no que faço então se as conquistas dependerem só de
mim, vencerei todas.
Até
agora só falei coisas boas, mas eu também sei ser chato, grosseiro quando
necessário, pois é, tenho meus defeitos. Não sei ser objetivo na minha fala.
Reclamo demais e por quase tudo, mas isso eu puxei a minha mãe. Não gosto de
emprestar minhas coisas, demoro muito para me arrumar, passo mais ou menos 30
minutos escovando os dentes e tenho um excesso de confiança, que me faz às
vezes não acreditar na competência do outro.
Sou
exigente demais comigo mesmo e de vido a isso, acabo cobrando também do colega.
Na verdade, sou perfeccionista. Pense num saco! Quando criança nunca conseguia
copiar a atividade do quadro, porque sempre a professora apagava e eu não
conseguia acompanhar devido escrever muito devagar, só para poder fazer uma
letra bonita. Então, se fosse para ficar com a letra feia, era melhor não ter o
conteúdo.
Ah,
minha infância. Essa sem dúvida foi a melhor fase da minha vida. Afirmo de
olhos fechados. Aproveitei-a da melhor
forma possível e vivi cada momento dela, como se fosse o último. Pena que já
passou e infelizmente não volta mais. Mas continuo com meu ar de criança e
espero que seja até o meu último dia da minha vida. E a vida segundo Emília, a boneca de pano “é
um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem para de piscar
chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um
dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais”.
Trabalho
com metas, traçando-as e me empenhando ao máximo para alcança-las o mais rápido
possível. Uma das minhas principais características é ser verdadeiro e ter
personalidade forte. Tenho facilidade em fazer novas amizades e prezo muito
pelos meus amigos antigos. Meu maior sonho é poder retribuir por minha mãe tudo
o que ela fez por mim. Tenho grande afeição por esportes, sempre joguei
basquete, participando de muitas competições. Quase todos os dias reservo uma
hora para poder treinar na academia. Acredito que o cuidado com o corpo é
essencial para o meu dia-dia.
Uma
pessoa que procura sempre enxergar o lado bom da vida, acreditando que existe,
sim, um final feliz. Procuro também me dedicar ao máximo em tudo que faço,
nunca me esquecendo dos princípios que minha família me deu, baseados em
humildade, respeito, carinho e amor.
Por
fim, como diz Clarice Falcão na música ‘Capitão Gancho’ “se não fossem as minhas
malas cheias de memórias” e minha mãe com todos os mimos, esse não seria
eu.
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